Comércio de Jaguariúna funcionará em horário reduzido

Wagner Luan 

O prefeito de Jaguariúna Gustavo Reis (MDB) anunciou, por meio de um vídeo nas redes sociais, as medidas que deverão ser adotadas pelos comerciantes da cidade para a reabertura de um alguns setores da economia. Jaguariúna está na região de Campinas que foi classificada na faixa 2 de cor laranja, que permite a abertura de alguns setores do comércio.

Ao iniciar a apresentação das regras, o prefeito informou que assinará um decreto com as regras estabelecidas e que deverão ser seguidas pelos comerciantes, o que ele chamou de medidas para reabertura segura.

De acordo com o prefeito, o primeiro critério que deverá ser adotado pelos comerciantes é o teto de ocupação que indica o número máximo de pessoas (trabalhadores, usuários e clientes) no mesmo espaço físico livre e disponível para a circulação e permanência. Respeitando o distanciamento mínimo de 2 metros. “Vale destacar que é uma pessoa a quatro metros, esse é o espaço que o lojista, o comerciante deve considerar. Você tem a sua área de loja e divide ela por quatro e terá a quantidade de pessoas que podem ocupar a loja”, explicou Gustavo.

Em seguida, ele apresentou o modo de operação, outro critério para a reabertura. [veja na imagem abaixo].

O chefe do executivo municipal destacou que essa medidas não valem para todos os segmentos. “Esse modelo serve para as novas atividades liberadas pelo decreto do governo do estado como lojas, escritório, concessionárias. Bares e restaurantes podem funcionar, mas apenas no sistema delivery e drive trhu, não pode ter consumo no local”, alertou.

Ainda no vídeo, o prefeito falou sobre o horário que o comércio poderá funcionar a partir do dia 1º de junho. A medida anunciada pelo prefeito, contradiz o horário determinado pelo estado.

“O estado coloca o horário de funcionamento para o comércios e lojas que estão na faixa laranja, de quatro horas. No nosso decreto, estamos flexibilizando para seis horas. Aqui em Jaguariúna nós temos a possibilidade de ter menos gente num período de seis horas. Porque, se a gente concentrar em apenas quatro horas, nós vamos ter mais gente o que possibilita a disseminação do vírus. Com seis horas, eu diluo o número de pessoas que podem estar concentradas para fazerem suas compras nas lojas. Eu vou ter menos gente ocupando aqueles espaços”, explicou.

Plano de operação

Diferentemente do estado, que pediu um plano de operação para cada lojista, em Jaguariúna, o prefeito afirmou que esse plano será apresentado pela Associação Comercial. “Ao invés de eu pegar o plano de cada lojista, eu vou solicitar os presidente da Associação Comercial, João Rodrigues, que traga e me apresente um plano de contingenciamento de cada segmento”.

Gustavo Reis ainda fez um alerta os lojistas sobre o uso de máscaras. “É obrigação do dono do estabelecimento comercial, do escritório ou da concessionária, fornece a máscara para o seu funcionário. Está proibida a entrada de qualquer pessoa no estabelecimento se ela não estiver portando máscara. Você lojista, pode ter algumas máscaras reservas e entregar para esse consumidor para que ele entre e compre na loja”, sugeriu.

O chefe do executivo também falou sobre o distanciamento. “O distanciamento das pessoas é muito importante. Se você tiver na sua loja duas portas, você vai criar em uma porta a entrada e na outra porta, a saída para evitar a proximidade das pessoas. Temos que ter bom senso e cuidado”, frisou.

No vídeo, ele ainda comentou a importância da higienização dos locais que deve ser limpos com álcool em gel 70% antes de iniciar as atividades e também durante o expediente. O lojista também deve manter álcool em gel para os clientes usarem. Há ainda o uso obrigatório de EPIs como máscaras, luvas entre outros.

Por fim, ele pediu a colaboração da população. “ A taxa de ocupação de UTI nos últimos sete dias ficou em 8% e por isso a gente consegue ficar nessa faixa laranja , mas atenção, temos que caminhar para a fase três, mas se aumentar os casos de coronavírus na cidade, número de morte, a gente regride para a fase 1. Isso depende do comportamento da população’, ponderou.

Todas as medidas vão constar em um decreto que deve ser publicado no Diário Oficial do Município.

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