Jaguariúna começa a usar detectores de metal nas escolas municipais
Uso dos equipamentos está sendo feito sempre de forma aleatória, sem que haja previsibilidade
Da redação
A Prefeitura de Jaguariúna começou a utilizar detectores de metal nas escolas da rede pública da cidade na última segunda-feira, dia 2 de outubro.
O protocolo de uso dos equipamentos, elaborado pela Secretaria Municipal de Segurança Pública, foi publicado na edição da Imprensa Oficial do dia 26 de setembro, estabelecendo as diretrizes e condições para a utilização dos detectores nos estabelecimentos de ensino.
Segundo o protocolo, a medida é destinada “exclusivamente à preservação da segurança e à prevenção de atos de violência e outros que ponham em risco a segurança de professores, alunos, colaboradores e demais pessoas que adentram as unidades escolares”.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, a Prefeitura adquiriu em julho deste ano 126 detectores de metal portáteis. Os equipamentos estão sendo utilizados por servidores das escolas, que passaram por treinamento para a correta utilização dos equipamentos.
O uso dos equipamentos está sendo feito sempre de forma aleatória, sem que haja previsibilidade. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a medida é necessária para “manter o fator surpresa” e não permitir que possíveis agressores saibam quando as inspeções são feitas.
A medida integra um pacote de ações que foram adotadas pela Administração para aumentar a segurança nas escolas da cidade e tranquilizar a comunidade escolar depois de ataques a unidades de ensino em São Paulo e Santa Catarina, registrados em abril deste ano.
Ainda segundo o protocolo, nos centros de educação infantil (CEIs) e nas escolas municipais de educação infantil (Emeis), “o detector de metal deverá ser utilizado para o ingresso de prestadores de serviço, visitantes, inclusive funcionários de outras unidades, ex-funcionários, de forma a proteger alunos, professores e a todos dentro das unidades.
Esse procedimento será feito, de forma aleatória, em pais e responsáveis dos alunos”.
Nas unidades dos ensinos Fundamental 1 e 2 e no Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA), o uso de detectores de metal “será feito em alunos que apresentarem comportamento estranho à habitual”.
Segundo o documento, “a inspeção visual de pertences será realizada somente quando identificada alguma irregularidade pelos detectores de metais”. Os equipamentos serão utilizados na área de ingresso dos estabelecimentos de ensino, no modo vibração, para evitar qualquer constrangimento para a pessoa que está sendo inspecionada.
O operador, sempre que for utilizar o equipamento, deverá fazê-lo de forma educada e cortês, perguntando ao inspecionado se ele possui algum objeto de metal em seus pertences e em seu corpo.
Caso algum objeto metálico – instrumento cortante, pontiagudo, munição, arma de fogo ou artefato estranho a atividade escolar com potencial de causar dano – seja encontrado nas inspeções, “o responsável legal pelo estabelecimento deverá ser acionado e o objeto, recolhido”. Em último caso, a o apoio das forças de segurança deverá ser solicitado.
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