12/10/2019

Jaguariúna tem saldo positivo na geração de emprego na Construção Civil

No acumulado do ano, o setor mais demitiu do que contratou em Jaguariúna

Da redação

O setor da construção civil fechou o mês de agosto com saldo positivo na geração de empregos, ou seja, o setor mais contratou do que demitiu. Apesar do saldo positivo, no acumulado do ano, o setor mais demitiu do que contratou em Jaguariúna.  A Região Metropolitana de Campinas (RMC) fechou o mês de agosto com saldo negativo.

De acordo com o dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pela Secretaria de Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, o setor da construção civil da Região Metropolitana de Campinas (RMC) fechou 230 vagas de trabalho formais em agosto, encerrando uma série de sete meses consecutivos com as contratações superando as demissões.

Segundo os números, em Jaguariúna, a construção civil contratou 26 pessoas de maneira formal em agosto e demitiu 19, deixando um saldo positivo de sete vagas. No acumulado do ano, 146 pessoas foram contratadas e 155 demitidas, deixando um saldo negativo de nove postos de trabalho fechados.

RMC

Dos 20 municípios que formam a RMC, 12 tiveram saldo positivo, um (Morungaba) teve o mesmo número de admissões de que demissões e sete fecharam com saldo negativo. Apesar da retração de agosto, a região já abriu 3.516 postos de trabalhos no acumulado de janeiro a agosto deste ano.

Paulínia foi o município que fechou o maior número de postos de trabalhos no mês passado: 378, seguido de Indaiatuba (123), Campinas (41). Holambra (6), Santo Antonio de Posse (5), Americana (3), Engenheiro Coelho (2)

 Dos 12 municípios que fecharam com maior número de contratações que demissões, os destaques ficaram por conta de Pedreira (saldo de 104 vagas abertas), Sumaré (83) e Itatiba 63.

Para Francisco de Oliveira Lima Filho, Presidente da Associação das Empresas do Setor Imobiliário e da Habitação de Campinas e Região (Habicamp), apesar do número negativo, que acabou surpreendendo, não há razão para preocupação a curto prazo.

 “Existem alguns indicadores que reforçam a retomada do setor da construção civil na região”, disse. Entre eles, o presidente da Habicamp aponta: a redução da taxa de juros (Selic), alta de 92% nas vendas de lançamentos imobiliários nos últimos doze meses, e quase R$ 1 bilhão em recursos liberados pela Caixa Econômica Federal para a compra da casa própria no primeiro semestre deste ano na RMC, uma alta de 26% na comparação ao mesmo período do ano passado.

“Temos um número alto de lançamentos realizados nos últimos meses que começam a sair do papel neste segundo semestre, o que vai demandar novas contratações, e outros sendo lançados pelas construtoras nas cidades da região”, explica. “Todos estes números apontam para um quadro de recuperação do setor e de otimismo por parte do comprador, mantendo a demanda em alta”, completa Lima Filho.

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