02/12/2021

Polícia Civil de Jaguariúna ouve três e analisa imagens de caso de estupro

Organização do evento diz que irá colaborar com a investigação e que não compactua com crimes


Da redação

A Polícia Civil de Jaguariúna ouviu três testemunhas e analisará as imagens de câmeras de segurança para apurar a acusação de estupro que teria ocorrido na noite de sábado (27) e madrugada de domingo (28) no rodeio de Jaguariúna. Franciane Andrade, de 23 anos, relatou que acredita ter sido dopada e depois estuprada em um camarote da festa.

O caso segue em investigação pela Polícia Civil da cidade que analisará, nesta quinta-feira (02) imagens das 53 câmeras de vigilância disponíveis na festa. A polícia não divulgou ainda nenhuma informação do que foi relatado por três testemunhas que são amigos da digital influencer que realizou a denúncia.

Franciane passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), porém, os resultados do exame ainda não foi divulgado e o caso segue sob sigilo judicial.

Na tarde de ontem (01), a Polícia Civil descartou o uso de folículos capilares (fio de cabelo) da vítima para tentar constatar se houve algum tipo de droga colocada na bebida da jovem. Porém, a polícia descarta pois o resultado seria insuficiente para a constatação, já que “Se foi esporádico, não vai sair [com amostra de cabelo], vai dar negativo, então não vai concluir nada”, explicou o Erivan Vera Cruz, delegado de Polícia de Jaguariúna.

Relembre o caso

A jovem de 23 anos relatou a família que estava com amigos na festa. E que após isso não se lembra de mais nada e que acordou em uma via próximo ao recinto da festa.

Em suas redes sociais, Franciane, corrobora o assunto. Ela compartilhou um vídeo, de uma amiga, que diz que algo foi colocado na bebida da influenciadora.

Na noite de terça-feira (30), a influenciadora disse que foi procurar atendimento médico após sentir fortes dores. Ela diz que o laudo médico aponta que há suspeita de estupro.

Em suas redes sociais, por meio de vídeos, Franciane diz que nenhum dos seguranças impediram o fato. “Que dor que estou sentindo. Inconsciente, sem ver quem era […] Eu paguei um dos camarotes mais caros para ter segurança, aí acontece isso e ninguém me ajudou. Nenhum segurança me ajudou, ninguém”.

Imagens de câmeras de vigilância do local foram requisitadas pela Delegacia de Polícia de Jaguariúna, que apurará o caso, para integrar no rol de investigação.

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