Polícia Militar acaba com festa clandestina e detém 12 em Jaguariúna
Evento acontecia em uma chácara e era organizada por meio de aplicativo de mensagem
Da redação
A Polícia Militar de Jaguariúna deflagrou uma operação na noite do último sábado (27), que acabou com uma festa rave que era realizada na cidade e deteve 12 pessoas, entre eles adolescentes. Foram encontradas pequenas porções de drogas e bebidas. Todos foram liberados após prestarem esclarecimentos.
De acordo com a Polícia Militar, a ação teve início na sexta-feira (26), quando a corporação recebeu denúncia de que haveria uma festa em uma chácara da cidade. Denominada “Festa da Putaria”, o evento estava sendo organizado pelo WhatsApp que não divulgou o local da festa.
A PM informou que os organizadores dividiram os participantes em grupos e chegaram a divulgar diferentes locais da festa para dificultar o trabalho dos agentes da lei.
No dia da festa, foi montada uma operação que contou com cerca de 30 policiais militares, entre eles da Força Tática, além de agentes da Polícia Municipal e do Conselho Tutelar. As equipes foram divididas por locais afastados com objetivo de encontrar onde era realizada a festa.
Por volta das 21h30, as equipes encontraram uma chácara no bairro Capela de Santo Antônio, onde era realizada a festa. De acordo com o boletim de ocorrências, uma pessoa estava no portão e correu para o interior, mas foi detido. A festa não havia iniciada, aproximadamente 25 pessoas estavam no local.
Dois homens e uma mulher foram identificados como organizadores da festa e levados para a delegacia para prestarem esclarecimentos. Outros dois adultos também foram levados para o Plantão Policial.
Ainda segundo a polícia, sete adolescentes com idades entre 13 e 17 anos foram aprendidos por estarem portando pequenas porções de entorpecentes e consumindo bebidas alcoólicas na chácara. O Conselho Tutelar foi acionado e acompanhou a elaboração da ocorrência. Eles foram liberados para os responsáveis.
Após a elaboração do boletim de ocorrência, todos foram liberados e o caso, registrado como infração de medida sanitária preventiva, será investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público.
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