10/10/2019

Presidente da Câmara pede cautela ao comentar operação do MP em Jaguariúna

Parlamentar disse que ainda é muito cedo para se fazer qualquer julgamento

Da redação

O presidente da Câmara de Jaguariúna, Walter Tozzi (MDB), pediu que os colegas da casa tenham cautela e não façam julgamentos precipitados sobre a operação do Ministério Público contra fraudes e corrupção em Jaguariúna, denominada Operação Apaniguados.

O principal alvo da investigação, até o momento, é o Consórcio Intermunicipal na Área de Saneamento Básico (Consab), que atende 9 cidades da região, inclusive o município jaguariunense.

O discurso apaziguador do presidente do Legislativo Jaguariunense ocorreu na sessão de terça-feira (08). “Realmente deixa perplexa toda uma cidade, toda vez que nós ouvimos notícias negativas da nossa cidade, do nosso país ou do nosso estado. É claro que não podemos nos conformar com elas, entretanto, devemos tomar cuidado com algumas colocações”, ponderou o parlamentar.

Durante o discurso na tribuna, Tozzi explicou que na fase investigatória de qualquer operação, o Ministério Público faz pedido de escutas telefônicas e até mesmo de prisão temporária, mas que não se pode fazer julgamentos. “Não dá pra gente julgar, temos que tomar bastante cautela. Essa é uma fase bastante investigatória. Se essa fase concluir que tem indicio de autoria e materialidade, eles vão oferecer uma denúncia e essa denúncia vai ser aceita pela justiça. Ai sim, temos um processo penal. Este é o cenário jurídico que a gente está vivendo, então, qualquer juízo de valor nesse momento, é um juízo precipitado, temos que tomar cuidado”, pediu o político.

Apesar de pedir cautela, ele disse que os vereadores não podem se omitir. “Não temos que nos acomodar, não temos que nos calar, isso eu não tenho dúvida alguma, entretanto, temos que ter serenidade para não julgarmos”, refletiu.

Em seu discurso, ele ainda lembrou fatos que marcaram a história depois que se fizeram julgamentos precipitados.

Sobre a falta de informações, o vereador disse que apenas os promotores de justiça têm esses dados.  “Neste momento, quem tem as informações é o Ministério Público. Só saberemos, quando eles divulgarem os relatores. Até o presente momentos, apenas os advogados das partes e os promotores têm essas informações”, explicou.

“Vamos observar com muito critério tudo isso, sempre com a função de fiscalizar. Essa casa tem que acompanhar sim, de perto, e com as medidas legais que cabem a ela”, encerrou.

No fim da sessão, ele disse que havia recebido a informação de que o ex-secretário e assessor do gabinete da Prefeitura de Jaguariúna, havia sido solto.

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